sexta-feira, junho 10, 2016

Sem solução da polícia, Ministério Público cria força-tarefa para atuar no Caso Beatriz


Beatriz Mota, de 7 anos, foi encontrada com uma faca cravada na barriga dentro de um armário no colégio particular. Foto: Arquivo Pessoal

No dia em que o assassinato da menina Beatriz Mota, de 7 anos, completou seis meses, ainda sem solução, o procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda, determinou que uma força-tarefa seja criada para atuar no caso e colaborar com as investigações. Cinco promotores de Justiça foram designados. O grupo ficará sob a coordenação do promotor de Petrolina, Carlan Carlo da Silva, que já estava acompanhando o inquérito policial.

Nesta sexta-feira (10), o delegado Marceone Ferreira concedeu entrevista à imprensa, mas não anunciou nenhuma novidade sobre as investigações. Por enquanto, nenhum suspeito de envolvimento no crime bárbaro foi identificado pela polícia – que vem sendo alvo de críticas constantes.
Beatriz foi morta durante festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde estudava. O corpo, com uma faca cravada na barriga, foi encontrado dentro de um armário no vestiário esportivo. O promotor de Justiça Carlan Carlo da Silva chegou a afirmar que o crime pode ter caráter religioso. De acordo com ele, essa é uma das principais linhas de investigação. Atualmente, as investigações da Polícia Civil estão sob sigilo. Saiba o porquê.
O último pronunciamento da polícia havia acontecido no final de março, quando a perícia revelou que a criança não foi morta no local em que o corpo foi encontrado. Revelou-se ainda que funcionários do colégio são considerados suspeitos porque apresentaram contradições em depoimentos à polícia. Alguns foram demitidos pela instituição particular.
Em vídeo publicado nas redes sociais, no final do mês passado, a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, fez críticas ao trabalho da polícia e acusou a escola de negligência.
Mobilização
Em abril, uma campanha mobilizou pessoas de todas as partes do Brasil e até de outros países. Vídeos foram enviados e publicados na página “Beatriz clama por Justiça”, no Facebook, com pedidos de justiça e de pressa na conclusão das investigações.
Relembre o caso
Beatriz foi encontrada morta, com uma faca cravada na barriga, durante festa de formatura, em 10 de dezembro do ano passado. De acordo com a polícia, os pais da criança, que também estavam no evento, notaram o desaparecimento da menina e a chamaram pelo microfone do palco que estava montado na quadra do colégio. As pessoas se mobilizaram e formaram duplas para procurar pela menina, cujo corpo estava dentro de um armário no vestiário esportivo.


Postar um comentário

Blog do Paixão

Whatsapp Button works on Mobile Device only

Start typing and press Enter to search